terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nota de pesar

O Sindvigilantes-BA - expressa seu profundo pesar pelo grave acidente que vitimou fatalmente nove operários da construção civil. Nossas condolências aos familiares e amigos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VIGILANTES DO EXTREMO SUL NA MOBILIZAÇÃO PELOS 30% DO RISCO DE VIDA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

Após uma mobilização que durou todo o primeiro semestre de 2011 conseguimos aprovar em todas as comissões da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1033/2003 que reconhece a nossa profissão como de risco e determina o pagamento de 30% para todos os vigilantes.
Agora é votação no plenário da Câmara composta de 513 Deputados. Depois só a  sanção pela Presidente Dilma.
Da Bahia são 39 Deputados já listados no nosso Boletim Geral com telefone e email. Aí cada vigilante tem a tarefa de fazer a sua parte, de cobrar dos deputados o voto no nosso projeto. Em todas as cidades, pelo país inteiro os vigilantes estão realizando reuniões, debates com deputados, marchas, passeatas, falando em rádios, usando o material com a marca dos 30%. Você pode ligar passar email ou abordar o deputado na sua cidade. Nenhum colega das cidades do Extremo Sul pode ficar de fora desta luta.  
VALORIZAÇÃO – Outra demanda da nossa categoria é a valorização. Porque a cada 2 anos temos de provar que somos honestos (certidões) ? Porque a vida de milhares de pessoas nos é confiada em bancos, INSS, escolas, hospitais e outros ? As pessoas reconhecem o nosso valor ?  Temos consciência do nosso valor ?


Salários sobem em ritmo maior do que lucro das empresas

MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO

O mercado de trabalho aquecido e a alta do salário mínimo fizeram a soma da remuneração dos trabalhadores assalariados subir em ritmo maior do que o conjunto do lucro de empresas, bancos e donos de terra entre 2005 e 2010.
Com isso, após recuar por vários anos, a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores assalariados voltou a aumentar na segunda metade da década passada.

Segundo o IBGE, a participação dos salários na renda nacional subiu de 39,3% em 2004 para 41,8% em 2008. Estimativa do economista João Hallak indica que a taxa foi de 43% em 2010.
Hallak é o responsável por esses cálculos no IBGE, mas está licenciado. Os dados oficiais são divulgados com dois anos de defasagem.

Já o pedaço da renda nacional na mão dos empresários recuou de 35,6% em 2004 para 33,2% em 2008. Até 2010, essa participação caiu ainda mais, para 32,6%.

De 1995 a 2004, era o contrário: a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores caiu e aquela na mão das empresas cresceu.
Segundo o economista da FGV Samuel Pessoa, o aumento do mínimo e da remuneração do funcionalismo público no governo Lula está entre as causas da mudança de rumo em 2005. A queda do desemprego e da informalidade também influenciaram.

O economista do Dieese Sérgio Mendonça afirma que o crescimento do peso dos salários na economia fortaleceu o mercado interno. Ele observa que nos países desenvolvidos a renda dos assalariados costuma superar 50% da renda nacional.

LONGO PRAZO
Segundo o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, esse aumento do mercado consumidor foi fundamental para diminuir o impacto da crise mundial de 2008 na economia brasileira.

"O mercado interno forte estimula mais investimentos. Ele sustenta um crescimento de longo prazo", diz.

O economista da PUC-Rio José Márcio Camargo considera ruim a queda da participação dos lucros das empresas na renda nacional, já que parte desses ganhos são usados em novos investimentos, que geram mais empregos.

Para ele, o grande problema está no aumento do peso dos impostos na renda nacional, que passou de 13,4% para 16,1% de 1995 a 2010. "Em geral o setor privado é mais eficiente. Se houvesse menos impostos, haveria mais dinheiro no setor privado. A economia cresceria mais."