sábado, 30 de julho de 2011

O sindicalismo pelego e fascista

O sindicalismo oficial atual é o resultado de décadas da ação repressora do Estado, fiel escudeiro e o servo mais leal dos patrões. E isso impregnou os trabalhadores de tal modo que o sindicalismo se tornou fonte de desconfiança e de desilusão de nossa classe.
Ela está certa, o sindicalismo oficial, legal submisso ao Ministério do Trabalho apenas atrela os trabalhadores a práticas reformistas, corporativista e sempre disposta ao interesse dos patrões. Existem alguns que acreditam que o MT consiga ser um agente neutro e mediador das disputas entre patrões e trabalhadores, o que é uma ilusão. O MT é formado pela classe dirigente, pelos patrões que possuem livres acesso a todos os departamentos, secretárias e ministérios do governo.

Se essa estrutura conservadora fascista não bastasse, temos nas fileiras de nossa classe, os partidos e grupos que se dizem revolucionários e que não passam de amortecedores da luta de classes. Desviam a luta e tornou o processo parlamentar um meio para sua existência, traindo e enganando vergonhosamente nossa classe, submetendo-a a espera do sentenciado por sua execução, já que mantém o sistema o alimenta de 2 em 2 anos com mentiras e engodos, mantendo os oprimidos e explorados em sua misera existência.

É preciso romper com o modelo fascista sindical, que é atrelado ao Ministério do Trabalho e criar instâncias de luta direta e sem intermediários estatais. Essa forma de fazer sindicalismo é revolucionária e garante que os trabalhadores tenham controle sobre o processo emancipatório. Cabe atuarmos em nossos ramos de trabalho e promover o conhecimento desse modelo de fazer o sindicalismo, que rompe com a lógica do capital que vêm sugando cada vez mais nossa classe.


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